sexta-feira, 29 de maio de 2009

Uma profissão diferente

Ela chegou apressada no consultório médico. Encostou-se à bancada e foi logo entregando a carteirinha do plano de saúde. A recepcionista perguntou:
- Primeira vez?
Ela disse:
- Sim.
- Então a senhora preenche essa ficha.
E quando ela estava preenchendo sorriu e disse:
- Eu adoro isso.
- A senhora adora o que?
- Preencher minha profissão.
Quando a recepcionista pegou a ficha e leu, fez uma cara estranha. E uma mocinha que estava do lado ouvindo a conversa e leu a ficha disse:
- Mas a senhora colocou aqui que a sua profissão é mãe! Eu achei que a senhora ia colocar que era diretora dessas empresas de nome importante...
- Não. Eu sou mãe e com muito orgulho.
- Ora. A senhora me desculpa... Mas isso toda mulher que tem filho é.
- Nem sempre, minha filha.
- Como assim nem sempre?
- É que tem mulher que sai para trabalhar e quem leva o filho na creche é a babá.
- E daí?
- E daí que quem busca o filho na creche também é a babá.
- E daí?
- E daí que quem coloca o filho para dormir...
- Já sei, já sei... É a babá!
- Pois é.
- Mas qual o problema da mãe ter babá?
- O problema? O problema é quando a primeira palavra do filho é o nome da babá.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Registros de um abraço


Tudo cabe em um abraço.
E um abraço cabe em tudo.
Abraço conforta, acolhe.
É difícil saber se é melhor abraçar ou ser abraçado.
Mas quando abraçamos não somos abraçados?
E quando somos abraçados não abraçamos?
Nem sempre. Há quem não saiba a delícia que é um abraço. Mesmo quando recebe um.