quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A responsabilidade de ser livre

Chega um momento na vida em que aquilo que mais desejamos é ter o menor nível de responsabilidade possível. Ou você nunca quis agir como Lester Burnham, personagem de Kevin Spacey no filme Beleza Americana? Quem assistiu sabe do que estou falando. É um momento crucial. Não queremos talões de cheque, chefes, contas para pagar. Desejamos apenas a liberdade de fazer o que quisermos, quando e como quiseremos… e sem a menor culpa. Será que isso é possível?

Possível ou não é o que desejamos. E arduamente. Mas empenhamos nossos melhores esforços para conseguir? Reclamamos da ausência de tempo para viver a liberdade. Mas é o mundo que nos exige demais ou somos nós que nos auto-sabotamos nos enchendo de compromissos? A verdade é que para muitos o sucesso está associado a uma agenda lotada e a uma conta bancária polpuda. E ninguém quer ser fracassado. Ninguém.

Abrimos mão da nossa liberdade em nome de um sucesso efêmero. Mas existe sucesso sem liberdade? Nosso maior problema é que, com isso, nos afogamos em responsabilidades que não queremos e acabamos não assumindo a responsabilidade mais importante de todas, a de ser livre...

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